sexta-feira, 20 de março de 2015

Capítulo Um: A Internet do consumidor

Como prometido, sempre teremos resumos dos capítulos do livro adotado pela disciplina (A Bíblia do Marketing Digital) e de alguns outros textos que terão referências. Como o título desse post é só o nome do capítulo, considerem que já é do livro adotado por nós :)


Comecemos nosso resumo falando sobre a Internet. Se você está aqui, lendo essa postagem, seja de um computador ou celular smartphone, saiba que você é um dos usuários da grande Internet. 
Há não muito tempo atrás, um pouco mais de uma década, surgia a Internet, que viria a ajudar a vida de milhões de pessoas. Quem iria pensar que uma tela e um teclado revolucionariam o mundo? É algo que até hoje podemos comentar sem se tornar entediante. Enfim, a Internet surgiu e fez com que informações de diferentes produtos e serviços se tornassem instantâneas. Com isso, as grandes empresas, pensando no futuro, correram para que tivessem sua própria página dentro da Internet (os chamados sites), a fim dos consumidores encontrarem-nas, também, no mundo online, se promovendo e apresentando sua empresa à todos. Os sites são acessados a partir de uma URL, que nada mais é que o endereço do site. Muitas URLs viraram motivo de brigas, até mesmo judiciais, pois, muitas pessoas viram o crescimento da Internet antes das grandes empresas, fazendo com que registrassem o domínio em seu nome. Por exemplo: você registra o domínio "cocacola.com.br" no seu nome, daí a empresa Coca-Cola, quando for criar seu website e registrar esse domínio, vai ver que já está existente. Como ela não vai querer inventar um nome novo para seu endereço na web, ela entra em contato com você e oferece dinheiro para comprar o domínio. É uma forma inteligente de ganhar dinheiro (mas que hoje não é mais tão fácil assim). Então, com todos esses registros de domínio e as empresas se divulgando no meio online, a Internet cresceu cada vez mais (e mais rápido). Se você acha que pode ignorá-la, está redondamente enganado, pois o alto número de usuários brasileiros que estão conectados a ela (48 milhões segundo nosso livro) vão continuar existindo.

Com esse crescimento absurdo da Internet, novas tecnologias e aplicações foram utilizadas para dominar o meio online, tais como as ferramentas de busca, blogs, fóruns, entre outros que veremos mais adiantes. Com essas tecnologias, o que antes era uma via única de comunicação (por exemplo, na TV você só recebe, sem poder transmitir), agora se torna uma, digamos, via de mão dupla. Não há mais essa segregação entre quem produz e quem consome. Com isso, não há mais distinção entre informação, entretenimento e relacionamento. É o consumidor quem decide. Ele consome os três de onde quiser, seja por um amigo do Facebook, seja por um blog, seja por um portal.  A Internet se transformou, graças ao próprio consumidor, em uma rede de pessoas, uma grande mistura de grupos, fazendo dela uma grande colméia. Mas isso gerou uma pergunta que muitas empresas quiseram saber quando viram que o consumidor estava dominando tudo: quem é esse consumidor dito online?

Pesquisas foram feitas para que fosse entendido o público que estava sendo atingido no meio online. O primeiro dado que foi analisado foi o número de computadores que existia na casa dos brasileiros na época, mostrando que o computador residencial vinha invadindo os lares do Brasil, inclusive na classe C. Como os computadores eram caros na época que foram lançados, praticamente só as classes A e B tinham condições para adquiri-los. Hoje, essa situação mudou bastante, visto que os preços já caíram bastante e o número de pessoas da classe C com computadores em casa aumentou drasticamente. Na pesquisa também foi medido o uso da Internet pelo consumidor, constatando que 54% dos indivíduos acessavam a web diariamente e 34% acessavam pelo menos uma vez na semana, concluindo que 88% das pessoas que acessam a rede o fazem mais de uma vez por semana. É um dado interessante para saber a frequência dos consumidores dentro do meio online. Assim, foi-se definido que, o consumidor online representa as classes A, B e C e que acessa a rede bastante. Ele procura por diversão, relacionamento e informação, usando ferramentas de busca e participando de redes sociais. Já em relação ao seu comportamento, sabemos que o consumidor da Internet é diferente do da TV, por exemplo. Basicamente, a Internet é um novo ambiente que supre as deficiências que existiam em outros meios. Para entender seu comportamento, três desejos do consumidor são analisados: informação, visto que a Internet é uma grande fonte de informação e ainda existem as ferramentas de busca que servem para encontrar algo que se procura, diversão, visto que o consumidor quer se divertir, seja por jogos online, seja por sites de piadas ou algo do gênero, e relacionamentos, visto que o consumidor busca uma comunicação instantânea e redes sociais, como era oferecido pelo MSN e Orkut, há um tempo atrás.

Como a Internet tem todo esse ambiente de interação, muitas empresas usaram desse artifício para se beneficiar, como envio de e-mails coletivos, criação de cadastros, entre outras ferramentas automáticas, invadindo, assim, o ambiente do usuário sem consentimento algum do próprio. Isso é um grande erro para uma empresa que quer se dar bem no meio online, pois existem outras formas de interagir de forma consentida e mente quem diz que não.Em relação a propaganda enganosa, é preciso tomar cuidado para que não seja anunciado algo que não se possa cumprir. Quando alguém é enganado, cria-se força para espalhar para todos o que ela sofreu. Hoje, você vê isso claramente com tantos usuários reclamando nas redes sociais, ou seja, é algo fácil, que qualquer um pode fazer. Tenha sempre em mente que fazer uma propaganda enganosa ou antiética na Internet é péssimo, fazendo, em alguns casos, com que a empresa afunde.

Algo que se deve ter em mente é que a Internet é feita por e para pessoas. Não são computadores que estão do outro lado da tela, são seres humanos. Portanto, se sua empresa quer atingir alguém, pense na pessoa que está ali sentada em frente ao computador e não na máquina. Isso faz com que, caso sua empresa consiga atingir aquela pessoa que está ali no computador, gere uma divulgação positiva boa-a-boca. A Internet permite que esse tipo de divulgação ocorra e que uma mensagem se espalhe rapidamente. Um outro ponto a ser falado é a simplicidade do seu site. Uma famosa estratégia chamada KISS (Keep It Simple, Stupid - "mantenha o site simples") deve ser utilizada, pois, é fácil fazer com que as coisas pareçam complicadas de usar, difícil é fazer algo parecer simples ao usuário. Lembre-se sempre de usar o chamado minimalismo. Hoje ele está muito em alta e, com esse estilo, vem o flat design (você pode conferir mais informações sobre esse nova tendência do design clicando aqui).

Para concluir, vamos abordar o ambiente online como um todo. Por ser imensamente grande, seria impossível descrever todos os espaços existentes na Internet. Existem cinco grandes grupos que interagem entre si e podem ser descritos para dar uma ideia geral do ambiente em que o usuário se encontra quando está online. São eles: ferramentas de busca, sites e portais, redes sociais e blogs, ferramentas de comunicação e os mundos virtuais. Por se tratarem da porta de entrada da maior parte da navegação na Internet, as ferramentas de busca se fazem importantes, induzindo empresas a anunciarem na própria ferramente, por meio de links patrocinados, para que se aumente o número de visitas em seu website. Em relação aos sites e portais, podemos lembrar que a Internet era, no começo, um conjunto de websites, sendo super importantes na construção da rede. Os portais podem ser definidos como a "televisão" da Internet, pois eles querem passar uma ideia de que, tudo que o consumidor precisa está presente nele, sem que precise sair dele. Exemplos grandes são o G1, da Globo, R7, da Record, UOL, Terra, etc. Existem também os hotsites, que são sites, mas em menores proporções, geralmente utilizados para uma promoção ou para um determinado período de tempo. Já se tratando de redes sociais e blogs, eles são considerados revolucionários, pois o consumidor assumiu o controle da própria vida e passou a gerar conteúdo, e não só receber. Grandes fóruns ou grupos de discussão existem hoje para que pessoas falem de determinado assunto. Blogs existem para que, quem quiser, tenha sua própria página na Internet, como um fórum só seu, onde pode falar de qualquer assunto que lhe interesse. As ferramentas de comunicação fazem com que a mensagem instantânea seja o maior meio entre os jovens, que já consideram o e-mail uma ferramente ultrapassada. Um ponto ruim é que, essas ferramentas de mensagens instantâneas, cada vez mais ficam parecidas umas com as outras. Por fim, os mundos virtuais são "mundos" criados para determinado fim ou sobre determinado assunto. Nos jogos online, os usuários criam verdadeiros mundos onde interagem entre si. Um exemplo desse tipo de mundo virtual é o "The Sims", um jogo de realidade virtual em que você controla a vida de pessoas virtualmente.

Para fechar esse resumo, segue uma frase que é dita no livro e que fecha bem o capítulo:
"A Internet é uma rede de milhões de pessoas, de todas as classes sociais, que buscam informações, diversão e relacionamento e que comandam, interagem e interferem em toda e qualquer atividade ligada à sociedade e aos negócios".

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